Gregório de Matos recebeu a alcunha de “Boca do Inferno”. Nascido em Salvador, Bahia, o poeta e advogado é considerado um dos maiores poetas do Barroco em Portugal e no Brasil. Seu apelido de “Boca do Inferno” foi concedido pela sua rebeldia e crítica a Igreja Católica. Gregório de Matos morreu em Recife, em 1696.
Veio de uma família abastada, dona de engenhos de cana-de-açúcar. Estudou em casa e no colégio jesuíta, depois formou-se em Direito pela Universidade de Coimbra, em Portugal.
Quando voltou para o Brasil, ele recebeu o cargo de vigário-geral e tesoureiro-mor da Sé, porém foi afastado porque não queria usar batina, nem obedecer às ordens. Gregório já tinha a fama de poeta satírico em Portugal, depois do seu afastamento, ele começou a criticar, através dos seus poemas, os costumes das classes sociais baianas.
Suas poesias são divididas tem três temas: a lírico-amorosa, lírico-filosófica e lírico-religiosa.