Criado em 1988, o Projeto Baleia Jubarte estuda e protege a vida desses mamíferos que, durante a temporada de inverno e primavera, migram para a Bahia, onde acasalam e amamentam os seus filhotes.
O projeto surgiu depois de ser redescoberto a presença de um pequeno número de jubartes no litoral baiano. O município de Caravelas passava, assim, de importante porto de pesca a sede do primeiro núcleo de um projeto de conservação de baleias jubartes no Brasil.
Inicialmente, pequenas excursões eram organizadas para fotografar os mamíferos e, então, possibilitar o estudo mais apurado do mesmo. Mais tarde, em 1996, o Instituto Baleia Jubarte foi criado com a finalidade de dar suporte administrativo às ações desempenhadas pelo Projeto. Este último tem como principais objetivos: avaliação populacional das baleias que frequentam o litoral de Abrolhos; identificação de cada animal através da pigmentação da nadadeira e de marcas naturais; monitoramento e fiscalização do turismo de modo que seja evitada a interferência no processo de acasalamento e amamentação; realizar pesquisas de bioacústica e análises genéticas; registrar e resgatar os animais encalhados ou emalhados na faixa litorânea; além de desenvolver e promover atividades de informação e educação ambiental.
O Projeto e seus objetivos só acontecem graças ao apoio de uma série de financiadores e parceiros, que diretamente ou indiretamente auxiliam no desenvolvimento e garantia do sucesso das ações. A parceria com institutos como o Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO), o IBAMA e a Petrobras – como patrocinadora oficial – é essencial.
Outros parceiros também são fundamentais. O American Museum os Natural History, a Internacional Fund for Animal Welfare e a Conservation Internacional do Brasil, auxiliam respectivamente nas análises genéticas das baleias, no estudo do impacto do turismo sobre os mamíferos e nas ações de educação ambiental.