Os vestígios ou restos dos seres vivos que habitaram a Terra em tempos geológicos anteriores, são chamados de fósseis. Permanecendo conservado de alguma forma, os restos fósseis são caracterizados por algum osso, membro ou resto orgânico de animais ou plantas. Já qualquer marca ou evidência dos seres vivos anteriormente viventes, como a marca de uma pegada ou de uma folha, são o que se denominam os vestígios fósseis. É preciso que o vestígio ou resto seja mais antigo do que 11 mil anos para ser considerado um fóssil, ou seja, se apresente como pertencente a uma época geológica anterior à atual (holoceno). Os vestígios ou restos encontrados com menos de 11 mil anos são classificados como subfósseis, dependendo do estado de conservação.
Os fósseis são divididos em duas categorias: Os icnofósseis e os somatofósseis. Os vestígios fósseis, que indicam a existência de seres vivos no passado, tais como as pegadas ou as marcas de folhas, galhos, entre outros, se encaixam na classificação dos icnofósseis. Já os restos orgânicos dos fósseis conservados se encaixam na categoria dos somatofósseis. Dentre os fósseis mais importantes encontrados até hoje, estão a maior ave do mundo, o Pelagornis sandersi, que tinha cerca de sete metros de uma ponta a outra da asa, descoberto em 1983, e o sistema cardiovascular mais antigo encontrado no fóssil de um camarão, o Fuxianhuia protensa, com mais de 520 milhões de anos, encontrado em 2014.