Eclodido em 2011, a onda de protestos, revoltas e revoluções populares contra governos do mundo árabe recebeu o nome de Primavera Árabe. Provocado pela crise econômica e pela falta de democracia, a raiz dos protestos era o agravamento da situação dos países. A população pedia melhores condições de vida, sofrendo com o alto custo dos alimentos e as elevadas taxas de desemprego. O Egito, Tunísia, Líbia, Síria, Iêmem e Barein foram os países envolvidos.
A queda de quatro governantes na região foi provocada pela onda de protestos e revoltas. Sem grande resistência, os ditadores da Tunísia e Egito deixaram o poder, enquanto que uma rebelião interna com ação militar decisiva da Otan resultou na morte de Muammar Kadafi, da Líbia. Até transferir o poder a um governo provisório, o presidente Saleh, do Iêmen, resistiu às manifestações por vários meses. O ditador Bashar al-Assad, da Síria, é o único que ainda permanece no poder.